A revista Veja de 5 de setembro (recebida hoje, 02) traz inúmeros trechos de aclamação à condenação de alguns dos mensaleiros. São palavras tão contundentes dos responsáveis pelas sentenças, que me abstenho de comentá-las. Apenas as reproduzo por concordar com elas e para que se fixem em nossas cabeças:
"Agentes públicos que se deixam corromper e particulares que corrompem são corruptos e corruptores, os profanadores da República, os subversivos da ordem constitucional, os delinquentes, os marginais da ética e do poder, infratores do Erário que trazem consigo a marca da indignidade, que portam o estigma da desonestidade." (ministro Celso de Mello)
"Não importa o destino dado ao dinheiro, se foi gasto em despesas pessoais ou dívidas de campanha. Em qualquer hipótese, a vantagem não deixa de ser indevida"(ministra Rosa Weber)
"Quanto maior o poder ostentado, maior a facilidade de esconder o ilícito com a obstrução de documentos, corrupção de pessoas" (idem)
"A corrupção é um dos males deste século. O arrojo, a febre do fausto, o affairismo fazem com que a corrpção campeie" (ministra Carmem Lúcia)
Esperamos que o exemplo dado agora possa minimizar ou frear essa onda!
Um comentário:
Corruptos e corruptores. Há como arguir 'destino lícito' ao produto de uma deshonestidade? O mérito é justamente esse: profanação da ordem constitucional da República. Bom q Vc esteja atenta a esses julgamentos.
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