sexta-feira, 11 de maio de 2012

Pra não dizerem que não falei de dia das mães

     Às inúmeras amigas mães, um grande abraço desta mãe (como as demais) às vezes desnorteada, perdida entre o excesso de amor e o excesso de disciplina. Ah...se alguém nos desse um manual de instruções para educar filhos, ficaríamos mais tranquilas...mas não há...então vamos nós, gemendo, chorando, nos alegrando, batendo palmas com as tristezas e alegrias de nossos filhos.
    E tudo vale a pena, pois "a alma não é pequena", segundo o poeta. E outro disse que  "filhos? Melhor não tê-los"... Besteira... Filhos, é ótimo tê-los, vê-los crescer em graça e sabedoria, aprender com eles tanta coisa, incluindo a tecnologia que nos assusta, ensinar a eles aquilo que nos encanta.
     Feliz dia das mães, amigas. Parabéns a seus filhos, pelas mães que têm!

terça-feira, 8 de maio de 2012

D. Pedro I: entre os sentidos e o dever

     Terminei, agora pouco, a leitura de "A carne e o sangue", de Mary del Priore, da editora Rocco. A obra nos permite, de forma muito agradável, conhecer um pouco mais da história do Brasil. Trata do triângulo amoroso mais célebre da nossa história: as relações entre a Imperatiz Leopoldina, D. Pedro I e sua amante, a Marquesa de Santos.
     Pela primeira, que sofreu horrores com as aventuras amorosas do marido imperador, e por quem era apaixonada, ele nutria amor de sangue: ela era encarregada de lhe dar descendência de estirpe. E deu-lhe: em nove anos de casamento, até sua morte prematura, foram 9 filhos, dos quais "vingaram" 5.
     Pela segunda, sentia amor da carne, luxurioso, voluptuoso, pleno de rusgas, brigas, reconciliações, ameaças.
     São histórias plenas de afetos, ciúmes, sofrimentos. Como as de qualquer amor plebeu.
     Confira, vale a pena!

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Produtos com empurrãozinho

Muitos devem ter visto uma peça publicitária em que o ator Rodrigo Santoro tenta elogiar determinado produto e é nada sutilmente tirado de cena. Numa outra peça, do mesmo produto, ele é preterido por um rapaz sem expressão ou talento. A explicação? O objeto anunciado é tão bom que não precisa de ator famoso para ser aceito.

Sou fã incondicional do ator global e internacional e tenho dito que, se fosse ele, não faria a tal apresentação, a meu ver, desrespeitosa para com seu talento e prestígio.

Uma outra ideia perturba minha cabeça desde que vi o anúncio na TV: há milhares de outros produtos anunciados, apresentados e elogiados por artistas de renome. Seriam eles não são tão bons como o anunciado por Rodrigo Santoro e por essa razão, precisariam de uma mãozinha de gente famosa?