Estou ainda na parte inicial de “O livro do Boni”, escrita pelo próprio e editado pela Casa da Palavra, no final de 2011.
Gosto muito de biografias, desde que sejam objetivas e nos mostrem os diversos lados e nuances das personalidades biografadas. Tive esse retorno com a leitura das vidas de Chateaubriand, Evita, Tim Maia, Eni, a famosa dona de casa de prostituição. Todos os autores mostraram, nas obras citadas, o lado negro e o mais humano e surpreendente dos seus objetos de estudo e interesse.
No livro de José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, por enquanto (estou na página 69, de 463) essa dualidade (ou multiplicidade) de pontos de vista não aparecem, uma vez que se trata de uma autobiografia. Ou seja, Boni está contando (até agora) somente coisas boas e edificantes a seu respeito.
Pode ser que até o final do livro o tom “vejam como sou esperto, trabalhador, dedicado, inteligente” se atenue. Se isso ocorrer, juro que conto a vocês!
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