domingo, 3 de abril de 2011

Você é inteligente?

Tenho visto esporadicamente “The Big Bang Theory”,  uma série de televisão americana sobre dois prodígios: um físico teórico (Sheldon Cooper) e um físico experimental (Leonard Hofstadter), que moram ao lado de uma atraente garçonete loira (Penny). A "nerdeza" e o intelecto puro de Leonard e Sheldon são comicamente contrastados com as habilidades sociais e o bom-senso de Penny, que não se assusta com o palavreado difícil e as conversas teóricas dos dois amigos. Do ponto de vista da interação e da resolução de problemas cotidianos, Penny dá show sobre os complicadíssimos gênios.  
Vieram-me à lembrança os estudos sobre inteligências múltiplas, de Howard Gardner (1985), cuja leitura nos fez ver a supervalorização dada pela escola e pela sociedade em geral a um tipo apenas de inteligência, em detrimento de outros. O raciocínio lógico-linguístico-matemático por muito tempo foi tido como tipo de inteligência perfeito e desejável.
Hoje se admite que os demais tipos são importantíssimos para a adaptação, a interação com os demais e a resolução de  problemas. A série mostra, com bom humor, que às vezes ser nerd não significa ter muita vantagem sobre quem faz da arte do viver descomplicadamente sua arma mais importante.

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