A notícia trágica da semana foi o naufrágio do navio Costa Concordia e as trapalhadas de seu comandante em momento tão delicado. Segundo a mesma revista Veja (2253), o capitão acovardou-se. Trechos de conversa mantida por ele com a Capitania dos Portos de Livormo revelam uma pessoa perdida, irresponsável, levando puxões de orelha como garoto arteiro e desobediente.
Experimentei, há algum tempo, a sensação de viajar num navio desse tipo. Confesso que a experiência não me agradou: fiquei mareada, senti-me prisioneira num (luxuoso) hotel flutuante do qual só podia sair quando o danado atracava em algum ponto da costa.
Se eu já tinha o propósito de nunca mais me atrever a fazer um cruzeiro, agora ainda mais! Não quero correr o risco de ser premiada com um comandante do quilate de Francesco Schettino, que resolve saudar alguém numa ilhota qualquer, bate numa pedra, demora a tomar providências e me abandona ao léu, sem lenço, sem documento !
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