Está desanimadora a leitura de "Veja", edição 2237, de 05 de outubro. Extensa reportagem mostra casos escabrosos de crimes cometidos por juízes e desembargadores. Na página "Veja essa" a corregedora nacional Eliana Calmon resume a situação: "a magistratura hoje está com gravíssimos problemas de infiltração de bandidos que estão escondidos atrás da toga".
Discute-se atualmente a quem caberia o poder de julgar e condenar esses profissionais, encarregados de julgar e condenar. Há resistências, constrangimentos, corporativismo e outros entraves. E até que se decida quem julgará tais crimes, os criminosos de toga recebem como pena uma aposentadoria precoce, com salários integrais. Ou seja, nós pagamos, mensalmente, a alguns deles, mais de 20 mil reais para que fiquem em casa!
No meu tempo de menina, quando a situação ficava muito complicada e não havia a quem recorrer, usava-se a expressão "queixar-se ao bispo". Parece que estamos agora na contingência de reclamar ao papa dos legisladores. Quem será ele?
Um comentário:
Realmente, no Brasil de hoje só procurando bispo, santos e toda corte celestial... aqui a justiça está cada vez mais cega, surda e muda... pobres de nós!!!!!!!
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