O cronista do Estadão, Lee Siegel, em artigo sobre a campanha eleitoral americana, destacou a justificativa do candidato ao Senado americano, Todd Akin, à sua posição contrária ao aborto.
Segundo o congressista, a interrupção da gravidez não se aplica nem aos casos de gravidez resultante de estupro, pois, segundo ele, "se for um legítimo estupro, o corpo da mulher tem meios para bloquear essa coisa toda"! A frase brilhante e altamente científica foi reproduzida pela revista Veja, em sua lidíssima sessão "Veja essa". O cronista ironiza, dizendo que "o congressista (assim como outros republicanos), acredita que o corpo de uma mulher, como certos carros que desligam o motor automaticamente numa colisão, não permitiria ser engravidado pelo estuprador".
Sempre achei que as mulheres são pouco (ou nunca) ouvidas a respeito do aborto, um assunto que lhes diz respeito mais do que a ninguém. Elas são, muitas vezes, cobaias de leis elaboradas por homens, na maioria.
Já ouvi muitas barbaridades ditas por eles a respeito do aborto. Mas essa parece ser a mais estapafúrdia de todas!
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