segunda-feira, 31 de outubro de 2011

De novo, números

De acordo com a revista Veja e com o portal Terra de notícias, nascem hoje os bebês que iniciam o  número sete bilhões, em relação aos  habitantes deste planeta.
Lembro-me de ter aprendido, no terceiro ano do Grupo Escolar, que a Terra tinha, na ocasião, 3 bihões de moradores. Ainda estou aqui e o número já duplicou e hoje acrescenta-se a ele mais um bilhão de terráqueos. Haja comida, água potável, medicina, educação e afeto para tanta gente!
Se quiser saber que número era, ao nascer, e que número você  é desde o início do aparecimento do homem na Terra, acesse http://g1.globo.com/platb/bom-dia-brasil-especial/.
É bem interessante saber.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Números ... e números

      Números exercem fascínio sobre a mente humana. Alguns mais que outros. O número phi, por exemplo, representado por 1,618, chamado de "divina proporção", aparece na natureza e nas galáxias: na distribuição das estrelas em torno de um astro principal, no número de machos em relação ao de fêmeas, numa colmeia, nas espirais da concha de um caracol, na proporção entre a altura de um homem e a distância entre seu umbigo e o chão. Inúmeros outros exemplos aguçam a curiosidade de despertam as mentes para a beleza da matemática.
     Por outro lado, números há que nos fazem chorar. A capa da Veja edição 2240, de 26 de outubro, anuncia: em um ano, a corrupção institucionalizada na política brasileira desviou para o ralo da impunidade e da ganância o espantoso número de 85 000 000 000 de reais.
     Se a matemática é neutra, nossa indignação não precisa ser. Ela pode ser pessoal, emocionada e emocionante. Chega de ficar de boca fechada. É chegada a hora de dizer "basta!", do modo que pudermos: na igreja, na comunidade, nas escolas, nos meios de comunicação, em blogs famosos ou pouco conhecidos. Da soma de muitas vozes pode-se fazer uma sinfonia.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Para não se arrepender de nada

Uma médica de nome Bronnie Ware trabalha com pacientes terminais e teve a sensibilidade de perguntar e anotar os possíveis arrependimentos que cada um deles teria, ao final da vida.
O arrependimento mais frequente foi não ter tido a coragem de viver a vida a partir dos próprios sonhos, objetivos, uma vida para si próprios, e viver a vida que os outros esperavam ou exigiam deles.
A seguir, os arrependimentos dizem respeito a ter trabalhado demais, não ter expressado mais os sentimentos, ter pouco contato com os amigos e não ter-se permitido ser mais feliz. Segundo a médica, muitos só se dão conta no leito de morte  de que a felicidade é mais uma questão de escolha do que de destino.
Então, vamos ser mais felizes a partir de agora para não nos arrependermos mais tarde? E que tal também dizer aos nossos amores ou ao amigo mais próximo o quanto eles são importantes em nossas vidas?

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Gargalhar libera substâncias químicas analgésicas

Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Oxford mediu as reações de voluntários à dor (colocando uma sacola de gelo sobre o braço para medir quanto tempo aguentavam). Divididos em dois grupos, um deles assistiu a um vídeo de comédia de 15 minutos; o outro assistiu a uma filmagem entediante. Novamente submetidos à dor, os que tinham dado gargalhadas foram capazes de suportar até 10% mais de dor do que antes de rir. Os outros não tiveram modificação na capacidade de suportar a dor.
O coordenador da pesquisa, professor Robin Dunbar, acredita que uma risada incontrolável libera endorfina, a substância química que gera euforia e atua como analgésico. "É o esvaziamento dos pulmões que causa o efeito", disse o pesquisador à BBC.
Atenção: a pesquisa indicou que uma risadinha contida não basta; é preciso uma boa gargalhada. E nem todos os programas de comedia têm o mesmo resultado. Humor bobo, como o de programas como Mr. Bean e do seriado Friends, parece ser mais eficaz.
Para o professor Dunbar, a pesquisa pode ajudar a explicar o papel do riso no estabelecimento da sociedade humana. Há dois milhões de anos atrá, enquanto todos os primatas eram capazes de rir, só os humanos eram capazes de gargalhar e, portanto, liberar endorfina através do riso. A teoria do professor Dunbar é que a endorfina favoreceu a criação de laços sociais entre os indivíduos da espécie.
O que estamos esperando? Vamos todos tentar gargalhar com o humor (mais que bobo) da Zorra Total, do Chaves  ou da Praça é Nossa e estreitar nossos laços culturais!

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Tokkõtai

Eu estava acostumada a pensar nos pilotos-suicidas do Japão, os kamikazes, como voluntários imbuídos de enorme patriotismo, entregando, com alegria e honra, a vida pela Pátria.
A revista Piauí de outubro traz matéria que me fez mudar os conceitos antigos.
Os pilotos na verdade eram jovens universitários, escolhidos entre os melhores alunos. Cerca de 3 mil soldados-estudantes formavam, segundo a revista, "um grupo excepcional: cosmopolistas e cultos, dados a reflexões profundas, fruto do exigente currículo japonês".
Uma autora americana reuniu num livro (Kamicake Diaries: Refletions of Japonese Studente Soldiers) trechos de diários desses combatentes, mostrando a perplexidade, a angústia da espera, a saudades dos amores, em pungentes declarações. Seleciono algumas: "rezo para que chegue logo o dia em que não devamos matar inimigos que não conseguimos odiar". "Quanto tempo vou viver?". "A morte é imoral e viver é absolutamente moral"."Com os preparativos para a decolagem final, sinto um peso dentro de mim. Acho que não conseguirei olhar a morte na cara. Desespero, desespero  é pecado"
A idiotice das guerras foi ensinada a esses moços pela pedagogia mais perversa: pela perda da vida.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Homenagem a um gênio

Todos os meios de comunicação ainda estão dando destaque à notícia da morte de Steve Jobs, o visionário e genial  revolucionador da tecnologia  contemporânea.
 Uma matéria lida fez interessante analogia com a fruta que representava sua empresa. Segundo o articulista, três maçãs marcaram e modificaram o mundo: a do jardim do Éden, a de Newton e a de Jobs.
Realmente, se alguém que estivesse em coma há algumas décadas e voltasse à vida, ao ver seus brinquedinhos maravilhosos nas mãos de tanta gente, com certeza exclamaria: _ Por aqui passou um gênio!

domingo, 2 de outubro de 2011

Quem julga os maus julgadores?

Está desanimadora a leitura de "Veja", edição 2237, de 05 de outubro. Extensa reportagem mostra casos escabrosos de crimes cometidos por juízes e desembargadores. Na página "Veja essa" a corregedora nacional Eliana Calmon resume a situação: "a magistratura hoje  está com gravíssimos problemas de infiltração de bandidos que estão escondidos atrás da toga".
Discute-se atualmente a quem caberia o poder de julgar e condenar esses profissionais, encarregados de julgar e condenar. Há resistências, constrangimentos, corporativismo e outros entraves. E até que se decida quem julgará tais crimes, os criminosos de toga recebem como pena uma aposentadoria precoce, com salários integrais. Ou seja, nós pagamos, mensalmente, a alguns deles, mais de 20 mil reais para que fiquem em casa!
No meu tempo de menina, quando a situação ficava muito complicada e não havia a quem recorrer, usava-se a expressão "queixar-se ao bispo". Parece que estamos agora na contingência de reclamar ao papa dos legisladores. Quem será ele?

Lave a boca com sabão, Rafinha!

O "humorista" Rafinha, do CQC, acaba de inserir mais uma pérola no seu rosário de frases idiotas. Comentando a gravidez da cantora Wanessa Camargo, ele declarou, no ar, que "comeria ela e o bebê"!
As outras contribuições do apresentador dizem respeito a estrupo ("Mulheres feias deveriam agradecer caso fossem estupradas, afinal os estupradores estavam lhes fazendo um favor, uma caridade") e a insulto público (ele disse, sobre a apresentadora  Daniella Albuquerque: “se fosse eu, naquele momento, já dava uma cotovelada e dizia: ‘É octógono cadela! Põe esse nariz no lugar’).
Gostaria de perguntar ao autor de tais imbecilidades se ele aceitaria esse tipo de "brincadeira" com sua mãe, irmãs ou namorada.
Quem atinge um alto grau de popularidade e lida com formação de opiniões deve ser extremamente cauteloso no uso das palavras. Afinal, já diziam os orientais, a palavra dita nunca mais é recuperada. E gentileza e respeito para com as pessoas cabem em qualquer lugar.